sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Lançamento Oficial - Super Man XXI : O Conflito de Kal-El

Boa noite Pessoal,

Trago hoje o meu mais novo romance, a primeira parte da trilogia "Super Man XXI"



Super Man XXI - O Conflito de Kal-El


Em outras terras e outros universos, nada é como conhecemos... Um simples fato pode alterar absolutamente tudo...

Nossa história começa há um ano com a chegada de um grupo alienígena a Terra... Mas quais seus objetivos? O quê eles querem aqui?

Já no presente, diversos milagres estão ocorrendo em toda parte do mundo... E os líderes mundiais não sabem responder a uma pergunta crucial:

Quem ou o quê é o "Super Man"?

Com a participação de figuras conhecidas e amadas há décadas no mundo tudo, "Super Man XXI" é uma releitura de um mito... Um conto humano e apaixonante, onde descobriremos que emoções, sentimentos e força sempre andam lado a lado...

Prepare-se para o novo, o diferente, o surpreendente...









Esse romance teve a participação de meu grande amigo e mentor David Quadro... Valeu David, pelas idéias, apoio e trechos escritos...

Agradeço também a todos os meus queridos leitores de Nova Patópolis... Espero que gostem deste tanto quanto gostaram os livros com nossos amigos patos...

O próximo a ser finalizado é uma crônica de Nova Patópolis... Quando estiver mais adiantado eu passo os detalhes, mas posso dizer que o personagem principal é o Mickey, em sua versão detetive...

Peço a quem puder, que deixe agora ou após a leitura, um comentário sobre o quê acharam... Ou mandem um e-mail...

Um grande abraço a todos e boa leitura...

Daniel Alencar

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Super Man XXI - Último preview...

Bom dia pessoal,

Deixo hoje mais um preview do E-Book "Super Man XXI - O Conflito de Kal-El"...

Não percam o lançamento oficial amanhã...



Abraços a todos...

Daniel Alencar

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Enquanto andavam, ambos reparavam em tudo a sua volta.

A área onde eles podiam andar era delimitada pelas calçadas. O vai e vém constante de pessoas era observado com atenção. Já as ruas possuíam veículos pequenos, mas ineficientes do ponto de vista energético.

As roupas não possuíam qualquer padrão de cor, tamanho ou estilo e muito menos os brasões de família.

Algumas poucas aves podiam ser vistas pousando nas janelas ou nas árvores plantadas na calçada.

Tudo era novo, mas as sensações dos dois observadores eram diametralmente opostas.

...

- Bom dia Kara. Posso saber o quê veio fazer aqui tão cedo? – perguntou sem muito tato.

- Me desculpe, eu só vim te fazer companhia na hora do café. Se quiser eu vou embora – disse ela, já na porta da cozinha.

- Não, não, pode ficar. Desculpe-me, é que estou com o pensamento longe.

- Não, não desculpo não. A não ser que você me dê uma xicara de café – disse ela com um grande sorriso.

- Tudo bem. Mas como você sabia que eu tinha acordado? – perguntou ele intrigado.

- Eu presto atenção no barulho da cafeteira – disse ela naturalmente.

Kal já tinha notado que sua audição estava aumentando. Com um pouco de concentração, ele conseguia ouvir vozes a distância e barulhos ínfimos. Esta era mais uma coisa que estava acontecendo desde que eles chegaram na Terra.

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Com dez anos, Dave já se virava razoavelmente bem. Inclusive ficava muito feliz com a confiança demonstrada por seus pais que permitiam que ele ficasse várias horas sem vigilância.

Sua primeira atividade era pegar o jornal e deixar na sala para seu pai ler.

Mas neste domingo, ao abrir a porta não viu o periódico e somente após procurar muito Dave o encontrou. O entregador deve ter mirado errado e ele foi parar em cima da casa. Ele não conseguia imaginar como o entregador pôde lançar tão alto a ponto de cair lá.

O pai de Dave já o tinha proibido de subir na casa por diversas vezes. Por ser um sobrado de dois andares, uma queda do telhado seria potencialmente fatal.

Apesar da proibição, pegar o jornal de seu pai era questão de honra para Dave. Em alguns minutos, ele entrou na casa, subiu até o sótão, abriu a portinhola que saía no telhado e começou a pisar cuidadosamente nas telhas, em direção a borda do telhado.

Em menos de um minuto e com todo o cuidado, Dave conseguiu se agachar e pegar o jornal. Ao se levantar, pensou:

- O papai é exagerado, o quê pode sair errado aqui?

Dave se aprontou para voltar, virando-se em direção a portinhola de onde saiu. E este foi seu erro.

Ao dar um passo mal apoiado, seu pé direito dobrou, fazendo-o perder o equilíbrio e caindo lateralmente. Dave bateu nas telhas e devido a uma pequena inclinação no telhado, começou a rolar ao mesmo tempo em que gritava.

Esta pancada associada com um grito fez seus pais acordarem assustados. Mas até eles conseguirem levantar, vestir um roupão e sair, já seria tarde demais para o menino que se aproximava rapidamente da borda do telhado.

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- Kara, após comer, por favor volte para o seu apartamento, pois eu preciso ficar um pouco sozinho.

- Sim senhor, General – foi a reposta em um tom mais sarcástico do quê Kal levaria na boa.

- Posso saber o motivo deste tom de voz?

- Nada. Estou apenas terminando de comer para ir embora. Não é o quê você quer? – perguntou ela em um tom ofendido.

- Não Kara, eu só preciso ficar sozinho um pouco. Se preferir pode ficar aqui no apartamento que eu vou dar uma volta.

- Prefiro sim – foi sua única resposta, com um sorriso.

Kal respirou e suspirou. Ele se lembrava de Kara como uma menina mimada que só aceitava as coisas do jeito dela. Aparentemente ela não mudou nada após tantos anos.

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Lois viu Perry sair de sua sala e começar a vir em sua direção.

- O quê foi agora? – pensou ela com extrema má vontade.

- Lane, preciso te dizer uma coisa – disse ele ao se aproximar.

Perry White não tinha a aparência intimidadora. Se alguém apenas o olhasse, pensaria que se tratava de um senhor simpático de meia-idade, que sempre vestia uma camisa de manga comprida clara com as mangas dobradas, uma calça social escura e uma gravata de gosto duvidoso.

Sua altura não passava dos 1.70 m e a calvície deixava sua testa mais exposta ao criar pequenas entradas. Próximo a orelha, uma pequena área grisalha completava o conjunto.

Na realidade a intimidação vinha do tom de voz ao estilo “locutor de rádio” (sua primeira profissão), engrossada por anos de vício em charuto. Receber uma bronca de Perry White era equivalente a um furacão sendo jogado na sua cara.

- Sou toda ouvidos, Perry – respondeu Lois assim que ele praticamente sentou-se no tampo da mesa.

Esta outra técnica intimidadora era muito eficiente. O funcionário estava sentado na cadeira e ele na mesa, de forma a ficar em uma posição acima. Isto associado á voz grossa deixava qualquer um tremendo nas bases.

- Após as 16:00 hs você terá visitas – disse ele em um tom que ela não conseguiu definir se era de surpresa ou raiva.

- Como assim? – perguntou Lois muito surpresa.

- Creio que a primeira página de ontem chamou uma atenção indesejada – disse Perry com um suspiro, indicando uma boa dose de contrariedade.

Lois realmente não entendeu o quê ele disse. Mas antes de conseguir perguntar qualquer coisa, ele continuou:

- Eu recebi uma ligação de um agente do FBI que vai vir conversar com você hoje a tarde. Eu preciso que você o receba e seja a mais educada possível.

Lois arregalou os olhos.

- Imagino que isto seja novo para você, mas as vezes acontece. Normalmente quando uma informação não pode ser divulgada ou mesmo deve ser censurada, somos visitados. Só não entendi o quê uma matéria sobre eventos não explicados pode ter ofendido alguém.

- Mas... – tentou falar Lois.

- Eu ainda não acabei Lane. Como foi você quem escreveu, fale com eles, mas em nenhum momento baixe a guarda ou deixe que eles te digam o quê fazer. A primeira emenda garante nosso direito a livre expressão e não é um agentezinho que vai nos calar. Compreendeu garota?

Lois não conseguiu responder. Simplesmente balançou a cabeça em sinal positivo.

- Muito bem – concluiu ele, voltando a sua sala.

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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Super Man XXI - Data de Lançamento confirmada...


Boa noite pessoal,

É com grande prazer que venho anunciar a data de lançamento para o E-Book "Super Man XXI - O Conflito de Kal-El", o primeiro volume da trilogia...

O próximo que vou lançar será um outro de "Nova Patópolis"...




Ele estará disponível gratuitamente em 22/08, nos formatos PDF (para PC), EPUB (para Tablets) e MOBI (para o Kindle)...

Para quem preferir, será colocado também no leitor online, permitindo o acesso de qualquer pessoa a qualquer momento...

Espero que todos apreciem essa releitura do maior herói de todos...  Entre hoje e quinta vou publicar alguns trechos para dar uma idéia da história...

Aproveitem e um grande abraço a todos...

Daniel Alencar

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A brisa que vinha do mar era agradável.

O sol forte e intenso fazia a maioria dos dias em Themyscira serem extremamente quentes, mas suas habitantes, as amazonas, não costumavam reclamar.

Themyscira fica a cerca de 3.200 KMs da costa Americana, no oceano Atlântico Norte a meio caminho da Europa e era considerado um reino soberano. O reconhecimento de seu status lhe rendeu uma cadeira na Assembléia mundial da ONU, na qual ficava uma embaixatriz nomeada pela rainha.

Se fosse aberta ao público, Themyscira seria considerada um paraíso ecológico. Além das praias com areia branca e limpa, a maior parte de sua área é coberta com vegetação nativa, onde centenas de espécies de aves e muitos mamíferos convivem em harmonia.

Apesar de bem conservadas, as construções existentes datam de milhares de anos e muitas lendas são contadas de geração a geração, como guerras, visitas de deuses e toda sorte de mitologia fantástica.

O mundo do Patriarcado (como era chamado o resto do planeta pelas amazonas) não interferia de forma alguma com o governo local. Na realidade, os americanos as ajudavam a se manterem a parte de tudo.

A Casa Branca, utilizando-se de sua influência, garantia que nenhuma rota de avião e nenhum cruzeiro passassem próximos a ilha. E como seu espaço total não ultrapassava 800 Hectares, era quase impossível visualizá-la do alto.

Em troca deste favor, os americanos pediam ajuda em determinadas situações. Quando era necessário um poder maior do quê eles podiam dispor, as amazonas eram convocadas.

E era neste dia, aparentemente igual a qualquer outro, que a princesa Diana estava em um dos jardins do palácio de Hipólita, sua mãe e rainha. Ela sabia que receberia uma missão e não estava nem um pouco feliz com isso.

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Kal arregalou os olhos, pois nunca imaginaria que ela faria isto.

- Então, gostou? – perguntou ela com um sorriso do tamanho do mundo.

- Ah, então... na verdade... está... diferente... – gaguejava Kal procurando as palavras certas.

Kara havia transformado sua roupa cerimonial (que era igual a de Kal, cobrindo o corpo inteiro) em duas peças distintas.

Acima da cintura, uma blusa azul de manga comprida que começava três dedos abaixo do pescoço e terminava dois dedos abaixo dos seios. Com isto, a barriga e umbigo de Kara estavam descobertos.

Abaixo da cintura, o resto do traje transformou-se em uma micro saia rodada também azul, que por baixo tinha um short da mesma cor, um dedo menor que a saia. Kara havia mesclado a parte inferior de seu traje com um uniforme de cheerleader.

A bota vermelha, a capa e os detalhes no punho foram mantidos. Já o cinto vermelho foi substituído por um amarelo mais moderno, com fivela negra.

Kara girava na frente de Kal para que ele pudesse visualizar o traje inteiro. E a saia levantava com uma facilidade incrível.

- Então, não vai falar nada? – perguntou Kara parando de frente a ele.

- É... tenho que admitir que é uma roupa muito bonita. Mas você pretende sair assim? – questionou ele.

- Claro que sim. A não ser que você não queira que eu te ajude – respondeu Kara, cruzando os braços.

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